Você já ouviu falar nos termos lawtech e legaltech? Originários da língua inglesa, ambos significam tecnologia jurídica e são expressões cada vez mais comuns no Brasil e no mundo. Elas foram criadas para denominar empresas, principalmente startups, que usam tecnologia para otimizar o trabalho dos advogados e escritórios de advocacia e melhorar processos jurídicos como um todo, em diversos setores.
Assim como Nubank e Too Seguros, por exemplo, que são fintechs (empresas que misturam finanças com tecnologia), as lawtechs ou legaltechs surgiram recentemente com o propósito de reformular o fluxo de trabalho do advogado e aprimorá-lo cada vez mais com funcionalidades tecnológicas que deixam o trabalho mais simples e ágil.
As startups jurídicas vieram para reforçar um movimento global de crença no poder da tecnologia para melhorar nossa rotina de trabalho em diversos aspectos. O serviço dessas empresas de um modo geral é investigar possíveis deficiências nos processos de trabalho e implementar inteligência artificial para potencializar o trabalho humano.
Segundo a AB2L – Associação Brasileira de Lawtech & Legaltech, em 2018 o mercado movimentou mais de 1 bilhão de dólares no mundo. E no Brasil o crescimento também é evidente: em maio de 2019 já contávamos com mais de 100 startups no segmento e seguimos em constante expansão.
A modernização do setor jurídico é uma tendência importante que vem revolucionando o mercado. As novas práticas já se mostram muito eficientes e com enorme ganho de benefícios, tanto para grandes escritórios de advocacia, quanto para advogados autônomos. Aqui mesmo no blog já contamos o caso de um grande escritório de advocacia que passou a economizar mais de 60 mil reais por ano automatizando somente um de seus processos.
Portanto, podemos afirmar que a chamada Advocacia 4.0 veio para ficar e quem não fizer parte dela, com certeza perderá seu espaço no mercado. Continue lendo esse artigo para entender direitinho o que são as lawtechs ou legaltechs, o que elas fazem e como podem te ajudar.
A diferença entre os dois termos é muito sutil e alguns especialistas dizem que no Brasil não há distinção na prática, mas vamos entender quais são esses detalhes entre um e outro.
Lawtech são startups que ajudam a resolver problemas na área jurídica como um todo em forma de produtos ou serviços que proporcionam maior facilidade em procedimentos jurídicos. Os clientes das lawtechs podem ser consumidores, empresas e até mesmo advogados. Um bom exemplo são as startups que ajudam passageiros que tiveram seus voos cancelados ou atrasados fazendo o intermédio entre o cliente e as companhias aéreas em busca de resolver o caso extrajudicialmente.
Legaltech são as startups focadas em atender o mercado jurídico com suas especificidades. Elas fornecem soluções tecnológicas especialmente para advogados e escritórios de advocacia com o objetivo de aumentar a eficiência e produtividade do trabalho. Um ótimo exemplo são os softwares jurídicos como o Legitimvs, que auxiliam na gestão do trabalho do advogado como um todo, incluindo atividades jurídicas e administrativas no geral. No caso do Legitimvs, podemos dizer, inclusive, que ele é também uma lawtech do ponto de vista de facilitar e otimizar os procedimentos jurídicos para advogados.
Embora exista essa diferença de atuação entre os dois termos, na prática ambas têm o objetivo de otimizar as tarefas na área do Direito. As diferenças entre lawtech e legaltech são mais percebidas no exterior, enquanto no Brasil não é tão evidente, chegando a ser termos sinônimos.
A área de atuação das lawtechs é grande. Segundo a AB2L, temos nove categorias que descreveremos a seguir:
Nesta categoria atuam as empresas que fornecem softwares e plataformas que atuam com estatísticas aplicadas ao Direito, com análise de dados e inteligência artificial. O objetivos dessas startups é conseguir prever decisões judiciais que poderão ser tomadas para determinados assuntos. Isso é feito através de robôs que buscam sentenças dadas em todos o país, analisam o conteúdo e presumem uma probabilidade de resultado baseada no histórico dos dados colhidos.
A especialidade dessas startups é atuar com automação na geração de documentos jurídicos e na gestão do ciclo de vida de processos e contratos. Esse tipo de serviço é feito com tecnologia de Machine Learning que são capazes de interpretar textos, fazer comparações e extrair dados importantes.
Na área de compliance, as lawtechs oferecem ferramentas que auxiliam a regulamentar processos de trabalho de uma empresa, não só pela visão da lei, mas também das normas e regras estabelecidas na companhia, como questões éticas e culturais.
Lawtechs de conteúdo são portais de notícias e informações jurídicas no geral, como legislações e artigos do setor. O objetivo dessas startups é promover o conhecimento e manter os profissionais bem informados e atualizados.
As empresas dessa categoria atuam monitorando e promovendo a gestão de informações públicas disponíveis para consultas online. Esse tipo de sistema captura dados na internet e facilita a pesquisa de informações, fazendo tudo de forma automática.
Lawtechs de gestão jurídica são bem comuns. Como são chamados, os softwares jurídicos fornecem soluções tecnológicas que ajudam no dia a dia de um advogado ou escritório de advocacia como um todo. Com funcionalidades para melhor acompanhamento de processos e prazos, automação de tarefas e até mesmo de gestão financeira, essas startups têm trazido inúmeros benefícios, principalmente quando se fala em aumento de produtividade e melhor gestão do negócio. Um bom exemplo é o próprio Legitimvs.
São basicamente redes de conexão que reúnem operadores do Direito e funcionam como uma rede social. O objetivo é levar conhecimento a todos e conectar advogados e possíveis clientes, sendo assim uma das melhores ferramentas de prospecção, por conta da facilidade de uso e da promoção de encontros online.
Como o nome já nos adianta, são startups focadas em fornecer soluções que resolvem problemas gerados pelas exigências de regulamentação. Podemos exemplificar algumas empresas que analisam dados de diferentes fontes para facilitar o monitoramento automático dos trabalhos legislativos.
Sã empresas que oferecem soluções tecnológicas para conectar clientes e advogados e buscar uma solução entre as partes de um conflito de forma extrajudicial, ou seja, sem precisar recorrer à Justiça para isso. Em resumo, o serviço promove a mediação e negociação de acordos fazendo a conexão entre advogado e cliente de forma online.
Como comentamos no início desse artigo, os benefícios são inúmeros e já estão sendo comprovados na prática por diversos profissionais do Direito.
Vamos listar aqui os principais:
No caso da lawtech mais usadas hoje em dia, os softwares jurídicos como o Legitimvs, além das vantagens acima, podemos afirmar que a tecnologia não só auxilia nas tarefas do advogado, como também ajuda na gestão do negócio, com funcionalidades que englobam:
Neste conteúdo buscamos levar até você o conceito de lawtech e legaltech, o que significa cada termo, o que essas empresas fazem e quais são benefícios.
Embora exista diferença nos termos, na prática aqui no Brasil os serviços seguem o mesmo princípio e podem ser usados desde um advogado autônomo e no início de carreira até grandes escritórios de advocacia. O importante é entender que a tecnologia está se tornando cada vez mais essencial na área jurídica e que fazer parte desse novo mundo é fundamental para o crescimento na carreira e nos negócios.
Quer saber como funciona um software jurídico na prática? Agende uma demonstração aqui mesmo: https://calendly.com/legitimvs/30min?month=2020-09
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